Sete escolas de Samba se apresentam na Marquês de Sapucaí na 2ª noite do Grupo Especial. São Clemente, Vila Isabel, Portela, União da Ilha do Governador, Paraíso do Tuiuti, Mangueira e Mocidade Independente de Padre Miguel são as escolas que entram no sambódromo. Das sete escolas, duas homenagearam o Ceará.
União da Ilha do Governador
A primeira, União da Ilha do Governador, teve entrada às 01:34, com o tema “A disputa poética entre Rachel e Alencar no Avarandado do Céu”. O desfile teve como enredo as obras de José de Alencar e Rachel de Queiroz, ambos nascidos no Ceará.
A escola também levou a imagem de Padre Cícero voando sobre a Sapucaí, além da representação da cultura e do artesanato do estado.
Cestas, bordados, redes e outros adereços de decoração foram doados por artesões locais do Ceará. Ao todo foram mais de 15 mil produtos. O acabamento do carro alegórico, decorado com palha de carnaúba, também foi doação. Foram 5 meses para chegar toda folha de carnaúba do Ceará até o Rio de Janeiro.
Membros da bateria estavam vestidos de Padre Cícero, símbolo da religiosidade nordestina. Gracyanne Barbosa, rainha de bateria, usou fantasia de "Anjo do Sertão".
As alas trouxeram referências a poemas de Rachel de Queiroz e José de Alencar. A Ala “Açude do Cedro” homenageou o primeiro açude construído na região, em 1877.
A região do Cariri, no Ceará, apareceu através da representação de um grande dinossauro, em menção ao Museu de Paleontologia do Cariri, conhecido pela grande quantidade de fósseis. Em outro carro, com o tema “A Procissão Marítima dos Pescadores”, a escola homenageou São Pedro, o padroeiro dos pescadores.
A apresentação também teve uma ala com 100 meninas vestidas de lingeries vindas direto do Ceará. Os times cearenses também foram homenageados.
Paraíso do Tuiuti
A segunda escola a homenagear o Ceará foi Paraíso do Tuiuti. Com a escolha do tema “O Salvador da Pátria”, a escola levou a história do famoso Bode Ioiô. O personagem da cultura popular cearense foi eleito vereador de Fortaleza em 1922, como resposta à conjuntura eleitoral da década.
Em uma das alas, a escola fez menção aos campos de concentração da época, que reunia retirantes que buscavam chegar à Fortaleza. Como o governo considerava não haver espaço para pessoas vindas do interior, essas pessoas eram colocadas e vigiadas em campos.
A Comissão de Frente fez uma crítica aos políticos da época. Após uma encenação do discurso de politicagem e da compra de votos, houve o “nascimento do Bode”, momento quando Ioiô surge.
A ala “Lulu Ispilicutes” contou com mulheres plus size — que vestem acima de 44 — e fez referência à presença de norte-americanos em Fortaleza, que ao verem mulheres bonitas exclamavam “is pretty cute”. Adaptada, a expressão ficou conhecida como “ispilicute”.
Um dos carros trouxe a cabeça de um dragão, homenageando o líder abolicionista Chico da Matilde, conhecido como Dragão do Mar, que hoje dá nome ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Já a alegoria “Calor da Muléstia” fez alusão à seca, que obrigou retirantes a fazerem viagem até Fortaleza. Ao todo foram 119 metros de comprimento entre mini tripés e carros acoplados.
REDAÇÃO O POVO ONLINE
União da Ilha do Governador
A primeira, União da Ilha do Governador, teve entrada às 01:34, com o tema “A disputa poética entre Rachel e Alencar no Avarandado do Céu”. O desfile teve como enredo as obras de José de Alencar e Rachel de Queiroz, ambos nascidos no Ceará.
A escola também levou a imagem de Padre Cícero voando sobre a Sapucaí, além da representação da cultura e do artesanato do estado.
Cestas, bordados, redes e outros adereços de decoração foram doados por artesões locais do Ceará. Ao todo foram mais de 15 mil produtos. O acabamento do carro alegórico, decorado com palha de carnaúba, também foi doação. Foram 5 meses para chegar toda folha de carnaúba do Ceará até o Rio de Janeiro.
Membros da bateria estavam vestidos de Padre Cícero, símbolo da religiosidade nordestina. Gracyanne Barbosa, rainha de bateria, usou fantasia de "Anjo do Sertão".
As alas trouxeram referências a poemas de Rachel de Queiroz e José de Alencar. A Ala “Açude do Cedro” homenageou o primeiro açude construído na região, em 1877.
A região do Cariri, no Ceará, apareceu através da representação de um grande dinossauro, em menção ao Museu de Paleontologia do Cariri, conhecido pela grande quantidade de fósseis. Em outro carro, com o tema “A Procissão Marítima dos Pescadores”, a escola homenageou São Pedro, o padroeiro dos pescadores.
A apresentação também teve uma ala com 100 meninas vestidas de lingeries vindas direto do Ceará. Os times cearenses também foram homenageados.
Paraíso do Tuiuti
A segunda escola a homenagear o Ceará foi Paraíso do Tuiuti. Com a escolha do tema “O Salvador da Pátria”, a escola levou a história do famoso Bode Ioiô. O personagem da cultura popular cearense foi eleito vereador de Fortaleza em 1922, como resposta à conjuntura eleitoral da década.
Em uma das alas, a escola fez menção aos campos de concentração da época, que reunia retirantes que buscavam chegar à Fortaleza. Como o governo considerava não haver espaço para pessoas vindas do interior, essas pessoas eram colocadas e vigiadas em campos.
A Comissão de Frente fez uma crítica aos políticos da época. Após uma encenação do discurso de politicagem e da compra de votos, houve o “nascimento do Bode”, momento quando Ioiô surge.
A ala “Lulu Ispilicutes” contou com mulheres plus size — que vestem acima de 44 — e fez referência à presença de norte-americanos em Fortaleza, que ao verem mulheres bonitas exclamavam “is pretty cute”. Adaptada, a expressão ficou conhecida como “ispilicute”.
Um dos carros trouxe a cabeça de um dragão, homenageando o líder abolicionista Chico da Matilde, conhecido como Dragão do Mar, que hoje dá nome ao Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Já a alegoria “Calor da Muléstia” fez alusão à seca, que obrigou retirantes a fazerem viagem até Fortaleza. Ao todo foram 119 metros de comprimento entre mini tripés e carros acoplados.
REDAÇÃO O POVO ONLINE
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