As arboviroses - doenças causadas
pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da Dengue, Zika, Febre
Chikungunya e Febre Amarela - estão ganhando proporções cada vez maiores no
país, e a forma como a população está encarando essa escalada é que tem feito a
diferença nos municípios. Em Porteiras, as estratégias de combate ao principal
vetor, o mosquito Aedes Aegypti, com a instituição das Brigadas Municipais,
núcleo voluntário integrado por diversos setores da sociedade, que a cada 07
dias realiza inspeção em prédios públicos e outros setores a fim de detectar a
presença dos focos do mosquito, atualização e ampliação do Comitê Municipal
Intersetorial de Enfrentamento ao Aedes, o trabalho de campo permanente dos
Agentes de Endemias, Agentes Comunitários de Saúde e as campanhas frequentes no
rádio e nas mídias sociais trazem um ambiente de normalidade, destacando a
participação da população, embora sem descuidar do trabalho vigilante.
A constatação deste panorama
foi destacada pela secretária de Saúde, Maria Joana da Silva (Joana Inácio), em
conversa com este canal de notícias, e os números atualizados até o dia 10 de
agosto apresentam o seguinte quadro:
Dengue - 73 casos
notificados, dos quais 26 tiveram confirmação da doença; 30 foram descartados e
17 estão em investigação. Um dado relativamente aceitável para os padrões
atuais do estado do Ceará. Em relação à Chikungunya, doença de avanço voraz que
já matou 60 pessoas no estado este ano, há 03 casos sendo investigados em
Porteiras, sem nenhuma confirmação até a presente atualização. Zika Vírus não
tem registro no município.
O Governo Municipal de
Porteiras tem motivos para comemorar, afinal o município faz um caminho inverso
à maioria dos 184 entes estaduais que enfrentam problemas de ordem séria com as
três doenças, no entanto, lembra a secretária, o pensamento é manter o foco na
prevenção, combatendo o mosquito transmissor e repassando a cada morador sua
importância neste sistema integrado de ações.
Fonte: Assessoria de
Imprensa
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