sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

SAIBA PORQUE O MUNDO NÃO ACABOU HOJE, E QUANDO ISSO ACONTECERÁ


O mundo não vai acabar. Não nesta sexta-feira (21), de forma abrupta e nem tão cedo. Pelo menos, é o que astrônomos, físicos e antropólogos especializados na cultura maia afirmam sem titubear. O suposto término do calendário maia em 21 de dezembro de 2012 causou alvoroço em relação ao fim do mundo . Mas nada disso aconteceu e resta agora aos mais crédulos, depois de tanta desculpa para enlouquecer ou comer de tudo nestes “últimos dias”, entender por que ele não acabou.

 Antropólogos explicam que o fim do calendário significaria apenas o fim de uma contagem ou o surgimento de uma nova era e que a previsão de fim de mundo seria um erro de interpretação . De maneira simplista, a data representaria mais ou menos a mesma coisa que o dia 31 de dezembro. Para os maias, cada era conta com 5.125 anos, quando uma acaba, começa outra, sem nenhum tipo de desastre natural ou fim da civilização.

Uma grande preocupação sobre as interpretações de símbolos maias seria que justamente no dia 21 de dezembro ocorreria um estranho alinhamento dos planetas. Porém, de acordo com a Nasa, não ocorrerá nenhum alinhamentos planetários nas próximas décadas e mesmo que estes alinhamentos ocorressem seus efeitos sobre a Terra seriam quase imperceptíveis. Alinhamentos ocorreram em 1962, 1982 e 2000 e absolutamente nada aconteceu.

Outra possibilidade seria a inversão dos polos magnéticos e da rotação do planeta nesta mesma data. Os pregadores do “fim do mundo” relacionam a rotação da Terra com a polaridade magnética da Terra, que muda com alguma frequência, a cada 400 mil anos. No entanto, a Nasa já afirmou que uma inversão na rotação da Terra é impossível.

Apenas daqui a cinco bilhões de anos
"A ideia de que o mundo acabará subitamente, por uma causa qualquer, é absurda", disse à AFP o cientista da Nasa David Morrison. "A Terra existe há mais de quatro bilhões de anos e se passarão muitos anos antes do Sol tornar nosso planeta inabitável", insistiu o cientista, que criticou as "ridículas" versões que preveem o fim do mundo nesta sexta-feira.

Morrison se refere à expansão do Sol, quando ele se transformar em uma estrela gigante vermelha. Seu calor provocará a evaporação dos oceanos e o desaparecimento da atmosfera terrestre. Depois disso, a estrela deve se resfriar até se apagar e morrer. O prazo para isso acontecer? No mínimo, daqui a cinco bilhões de anos.

IG

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