Na queda de braços com o mosquito
Aedes Aegypti, Porteiras segue vencendo a disputa, e o que para muitos é
preocupação, para o município é prioridade. Combater o avanço do pequeno
inimigo é uma missão permanente do serviço público e da população, e os
resultados deste trabalho são apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde
que, articulada com todos os órgãos e entidades sociais, detalha em números os
dois ciclos de visitas domiciliares iniciais tomados pela equipe municipal de
controle de Endemias. Nestes levantamentos, o município determina o IIP -
Índice de Infestação Predial - amostragem que identifica a presença de
vestígios do transmissor da Dengue, Zika Vírus e Chikungunya dentro dos
domicílios.
No ciclo de número 2, finalizado em
abril, o índice foi de 0,42 de infestação predial (quando larvas do mosquito
são localizadas em depósitos residenciais), um dado relevante, levando em conta
o patamar estabelecido pelo Ministério da Saúde, que exige abaixo de 1%. Em
suma, Porteiras está dentro da meta de controle desejável. Atualmente o
município trabalha o 3º ciclo.
Sobre registros de Dengue no
município, a Secretaria Municipal de Saúde traz outro alento: de 21 casos
notificados em 2017, 11 foram descartados e 10 estão em investigação através de
exames sorológicos. De acordo com a pasta, a nova metologia preconizada pelo
Governo Municipal em distribuir os agentes de Endemias por zoneamento, ou seja,
cada profissional cobrindo uma área específica em suas visitas de
acompanhamento residencial, surtiu efeito, e somando todo este mecanismo ao
engajamento da sociedade nas campanhas educativas tanto de rua, quanto na
imprensa local e rede social, foi possível manter a situação sob controle até
aqui, embora redobrando a atenção para que os índices permaneçam estáveis e a
comunidade livre da problemática de saúde.
Mas não é a Dengue isoladamente que
preocupa, as outras duas doenças - embora sem registro oficial no território -
vêm avançando em várias regiões e o alerta para as gestantes que contraem a
Zika tem sido mantido, sobretudo pelo risco da evolução do problema das grávidas
para os casos de microcefalia (formação irregular do crânio dos bebês), por
conta dessa tônica é que o município se posta vigilante, adotando todos os
procedimentos de eliminação dos criadouros, contando sempre com a participação
da sociedade.
Fonte: Blog do Luís Carlos
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