A Operação Tira-Teima, da Polícia Federal, ouviu depoimentos de empresários que afirmam ter realizado contratos falsos para abastecer a campanha eleitoral do presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). O parlamentar concorreu ao cargo de governador no Ceará, em 2014, e sua campanha teria recebido dinheiro irregular.
A revista Veja divulgou gravação na qual a empresária Maurenízia Alves, sócia do Instituto Campus e dona da M. Dias Branco, admite ter feito contratos com pelo menos quatro empresas – entre elas, a Hypermarcas, a JBS e a Corpus Segurança, essa última com familiares de Eunício como sócios –, mas nunca realizou nenhum serviço. Além disso, a mulher afirma que todo o dinheiro recebido foi destinado à campanha do emedebista.
“O Instituto Campus, em 2014, recebeu também R$ 250 mil da empresa Dias Branco, R$ 250 mil da empresa Corpus Segurança e mais R$ 2 milhões da empresa JBS”, conta Maurenízia. De acordo com relato da empresária à Polícia Federal, o pedido para fazer as irregularidades partiu de seu marido, Paulo Alves, que trabalhou na campanha do senador.
Segundo a reportagem, o ex-diretor de Relações Institucionais da Hypemarcas Nelson Melo colabora com as investigações da operação e revelou à PF que negociou o pagamento de R$ 5 milhões para ajudar a eleger Eunício como governador. Em troca, receberia contratos e favores milionários.
O outro lado
A assessoria de Eunício Oliveira informou à Veja que as contas da campanha dele, em 2014, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e todas as empresas citadas fizeram doações dentro da lei.
Conforme esclarecimento da Hypemarcas, o ex-diretor autorizou o pagamento das despesas “por iniciativa própria” e a empresa colabora com as investigações. A JBS disse estar à disposição da Justiça e que os delatores já contribuem com o que sabem. A Corpus preferiu não se manifestar.
Fonte: Metrópolis
A revista Veja divulgou gravação na qual a empresária Maurenízia Alves, sócia do Instituto Campus e dona da M. Dias Branco, admite ter feito contratos com pelo menos quatro empresas – entre elas, a Hypermarcas, a JBS e a Corpus Segurança, essa última com familiares de Eunício como sócios –, mas nunca realizou nenhum serviço. Além disso, a mulher afirma que todo o dinheiro recebido foi destinado à campanha do emedebista.
“O Instituto Campus, em 2014, recebeu também R$ 250 mil da empresa Dias Branco, R$ 250 mil da empresa Corpus Segurança e mais R$ 2 milhões da empresa JBS”, conta Maurenízia. De acordo com relato da empresária à Polícia Federal, o pedido para fazer as irregularidades partiu de seu marido, Paulo Alves, que trabalhou na campanha do senador.
Segundo a reportagem, o ex-diretor de Relações Institucionais da Hypemarcas Nelson Melo colabora com as investigações da operação e revelou à PF que negociou o pagamento de R$ 5 milhões para ajudar a eleger Eunício como governador. Em troca, receberia contratos e favores milionários.
O outro lado
A assessoria de Eunício Oliveira informou à Veja que as contas da campanha dele, em 2014, foram aprovadas pela Justiça Eleitoral e todas as empresas citadas fizeram doações dentro da lei.
Conforme esclarecimento da Hypemarcas, o ex-diretor autorizou o pagamento das despesas “por iniciativa própria” e a empresa colabora com as investigações. A JBS disse estar à disposição da Justiça e que os delatores já contribuem com o que sabem. A Corpus preferiu não se manifestar.
Fonte: Metrópolis
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