sexta-feira, 25 de novembro de 2022

MÉDICO DA URORIM EXPLICA “QUAL O PERFIL DOS PACIENTES COM RISCOS DE ADQUIRIR CÂNCER DE PRÓSTATA E O TRATAMENTO”


Dr Thiago Coutinho, urologista, atende na Urorim, Doctors e Hospital Santo Antônio _

O câncer de próstata é o tumor mais comum entre homens com mais de 50 anos. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido ao câncer de próstata, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

De acordo com o médico urologista da Urorim e Hospital Santo Antônio, Thiago Coutinho, é de suma importância observar os fatores de risco, sendo eles, o histórico familiar da doença, a raça, onde homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer e obesidade. Esses três grupos devem ficar em vigilância com relação ao câncer de próstata, destaca. 

Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco e histórico familiar, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico). 

"É muito improvável um diagnóstico de pacientes com câncer de próstata com menos de 50 anos, porém vez ou outra aparece, por isso é importante a avaliação com idade inferior a isso” explica o médico Thiago Coutinho. Ainda assim, o ideal é que os pacientes tirem esse estigma de procurar o urologista, de fazer o exame de prevenção, pois garantindo o diagnóstico precoce, a cura é maior.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Se for estágio inicial, o tratamento preconizado é a cirurgia, que faz a retirada de toda a próstata e os linfonodos que ficam ao redor. Para aqueles que têm um risco maior da doença, geralmente é feito o tratamento multimodal, onde é realizado a cirurgia, retirado a próstata e logo em seguida encaminhado para radioterapia. Quando encontra-se em estado avançado, de metástase, o tratamento é um bloqueio hormonal, chamado de hormonioterapia, feito por medicação ou procedimento cirúrgico.

Mais informações: Assessoria Commonike.

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