Patrícia Mirelly
Lonjura nenhuma é capaz
de apagar as lembranças de quem cresceu em Porteiras. Vide pela coroação de
Nossa Senhora, as lendas encantadas da Pedra Branca, a Cruz de Rufina e as
chamas do fogo das Guaribas que até hoje permeiam a história de nossa cidade. Histórias
que vivem rentes às nossas lembranças mais melancólicas e nos alimentam quando
estamos ausentes.
Quão doce prazer sente
sua gente ao recordar as nascentes e o verde da serra que compunham – e ainda
compõem - o mosaico cotidiano de uma das paisagens mais fascinantes da criação
divina.
Quão doce prazer sente
sua gente ao embriagar-se de orgulho de sua Porteiras querida. A pequena
Conceição do Cariri que se eleva sob as bênçãos maternais de sua excelsa
padroeira.
A Porteiras de seu Joãozinho
de Netonho, dona Lô e Marlene Dantas que é tão minha quanto sua. A Porteiras de
terra dadivosa, recepção fraterna e calorosa. A Porteiras de extrema riqueza cultural
advinda dessa mistura forte, temperada, privilegiada que produziu um povo
criativo e corajoso.
Parabéns, Porteiras, de
singeleza e de luxo! Parabéns, parabéns!
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