terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

SENADO: SAIBA COMO VOTARAM OS CEARENSES NA ELEIÇÃO QUE DEFINIU PACHECO COMO PRESIDENTE


Por 57 votos a 21, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito presidente do Senado Federal pelo próximo biênio. Candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ele derrotou a senadora Simone Tebet (MDB-MS). Dos senadores cearenses, Cid Gomes (PDT) apoiou o senador mineiro, enquanto Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos) manifestaram voto para Tebet.

Cid Gomes

O senador Cid Gomes afirmou recentemente que “qualquer um dos dois (Pacheco ou Tebet) representaria bem o Senado, mas acabou declarando voto no senador do DEM.

“O arco de forças que está em torno da candidatura do Rodrigo, muito em função do Davi (Alcolumbre), porque ele foi um presidente habilidoso, é muito eclético. Você vai ter desde um partido em que está filiado o filho do presidente (da República) até o PT, passando pelo PDT. Mais do que uma notícia de que tem o apoio do Bolsonaro, a gente sabe que o Rodrigo tem um comportamento, ao longo desses dois anos, que é de independência, que é o que nós queremos”, disse Cid em entrevista ao Diário do Nordeste.

Tasso Jereissati

Os outros dois senadores cearenses apoiaram a candidatura de Simone Tebet. No mês passado, Tasso Jereissati (PSDB) comparou a emedebista à presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi.

“Acabei de assistir à posse do presidente Biden. Vitória da Democracia contra a negação da ciência e dos nossos valores. Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Estados Unidos, foi um pilar dessa resistência. Mulher, corajosa e independente, Simone Tebet será a nossa Nancy Pelosi”, escreveu o senador nas redes sociais. 

Eduardo Girão

Já Eduardo Girão (Podemos) destacou que Pacheco representa o “continuísmo” e os “engavetamentos sucessivos”, afirmando que o senador representa uma “coleira” do Planalto no Senado. Ele destacou o comprometimento de Simone Tebet com temas como o “combate à corrupção e à impunidade”.

Em entrevista recente ao Diário do Nordeste, afirmou: “Acredito que ela representa a alternância de poder, uma independência que hoje o Senado não tem. Preparada, muito sensível à opinião pública, isso é muito importante”.

Fonte: Diário do Nordeste

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