Com quase 100% das urnas apuradas, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) vão ao segundo turno disputar a presidência do Brasil. Os candidatos receberam 48,36% e 43,26% dos votos válidos, respectivamente, no pleito deste domingo (2), e voltam a se enfrentar pela preferência do eleitorado no próximo dia 30, daqui a menos de um mês.
Também disputaram a corrida Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil), Felipe D’ávila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB).
VEJA, ABAIXO, OS PERCENTUAIS DE VOTO RECEBIDOS POR CADA UM:
• Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 48,36%
• Jair Bolsonaro (PL): 43,26%
• Simone Tebet (MDB): 4,16%
• Ciro Gomes (PDT): 3,05%
• Soraya Thronicke (União Brasil): 0,51%
• Felipe D’ávila (Novo): 0,47%
• Vera Lúcia (PSTU): 0,02%
• Sofia Manzano (PCB): 0,04%
• Eymael (DC): 0,01%
• Léo Péricles (UP): 0,05%
• Padre Kelmon (PTB): 0,07%
COMO LULA CHEGOU À ELEIÇÃO?
Luiz Inácio Lula da Silva, 77, foi presidente do Brasil por dois mandatos, entre 2003 e 2011. Sua candidatura em 2022 foi possível após a Justiça Federal do Paraná anular, ano passado, todas as condenações que pesavam sobre ele.
Com seus direitos políticos resgatados, Lula construiu a maior coligação do pleito deste ano, com PSB, PV, PCdoB, Solidariedade, Psol, Rede e Avante, o que deu a ele mais tempo de TV entre os candidatos e mais financiamento.
COMO BOLSONARO CHEGOU À ELEIÇÃO?
Jair Bolsonaro, 67, é o atual presidente brasileiro. Ele venceu as eleições em 2018 contra Fernando Haddad (PT), num momento em que as pautas da corrupção e dos costumes eram os principais desconfortos do eleitorado.
Com o ex-ministro Walter Braga Netto (PL) como seu candidato a vice, sua campanha é apoiada pelos partidos Progressistas e Republicanos, alinhados ao Centrão, que dão suporte às pautas do Governo no Congresso Nacional.
O QUE PROJETAM LULA E BOLSONARO NO 2º TURNO DAS ELEIÇÕES
Lula avaliou que a corrida presidencial até o dia 30 de outubro, quando ocorrerá o segundo turno das Eleições, será "apenas uma prorrogação" e a "luta continua, até a vitória final". O candidato do PT afirmou que irá priorizar o amadurecimento de propostas, aproximação dos eleitores e o estabelecimento de alianças.
Diante do favoritismo do rival, que obteve a maior parte dos votos, Bolsonaro disse que "mudanças podem vir para pior" no país, caso o petista vença. O mandatário garantiu que está disposto a conversar com os candidatos fora do segundo turno, como Simone Tebet e Ciro Gomes. "As portas estão abertas para conversar".
Fonte: Diário do Nordeste
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