Antes do início do Campeonato Brasileiro de 2013, Corinthians, São Paulo, Grêmio, Inter, Fluminense e Atlético-MG eram alguns dos principais times apontados por torcida e imprensa como favoritos ao título. Quase ninguém citava o Cruzeiro, candidato apenas a brigar por vaga na Libertadores, como nos últimos anos. Mas o time dirigido por Marcelo Oliveira foi além. O treinador ignorou projeções, montou um elenco vencedor e levou a equipe celeste ao seu terceiro título brasileiro.
Campeão da Taça Brasil de 1966 e do Campeonato Brasileiro de 2003 - o primeiro da era dos pontos corridos, quando o clube sobrou na competição -, o Cruzeiro deste ano repetiu a geração de 10 anos atrás e venceu o principal torneio do futebol nacional com folga. Se no primeiro turno a equipe ainda brigou de igual para igual com os demais, na etapa complementar o time mineiro não deu chance aos rivais, emplacou nove vitórias seguidas e disparou na liderança.
Com o destaque Éverton Ribeiro sobrando no meio de campo, Dedé se destacando atrás, Borges e Dagoberto garantindo na frente e Ricardo Goulart fazendo sua parte, o time celeste surpreendeu com um ataque fulminante e uma defesa sólida do começo ao fim. Até o jogo do título, a equipe mineira marcou 72 gols em 34 partidas (média superior a dois tentos por duelo) e sofreu apenas 30 (menos que um por confronto), com um incrível saldo de 42 gols. O suficiente para somar 23 vitórias e um irretocável aproveitamento de 71%.
Bem no ano em que o arquirrival Atlético-MG faturou sua primeira Copa Libertadores da América, o clube celeste conseguiu responder à altura. Anotou simplesmente a melhor campanha no Campeonato Brasileiro de pontos corridos desde seu próprio título, em 2003, e tirou do eixo Rio-São Paulo uma sequência de nove troféus seguidos. O futebol mineiro está em alta. E, no Brasil, ele é celeste. Do Cruzeiro, agora tricampeão nacional.
FONTE: Terra.com
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