Cid Gomes, Dilma e o Ministro Fernando Bezerra
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A presidente Dilma Roussef
anunciou mais R$ 1,4 bilhão, que se juntará a outros R$ 7,63 bilhões que já
vinham sendo executados pela federação. Dilma também quer simplificar o repasse
desses recursos aos estados. As ações de combate à estiagem devem atingir um
total de 1.145 municípios nordestinos.
O Governo Federal quer aumentar em 30% a quantidade
de carros-pipas que atendem a municípios impactados pela seca; também será
ampliado o número de cisternas em 130 mil, as quais devem ser entregues em
julho, e serão construídas outras 240 mil ainda neste ano. Os estados terão
ainda mais R$ 60 milhões para perfuração e recuperação de poços. Dilma afirmou
também que o Garantia Safra e o Bolsa Estiagem serão prorrogados até enquanto
houver estiagem.
A venda de milho vai ser aumentada e o governo quer
ajudar os estados a facilitar a distribuição da semente, através da cabotagem,
que ampliará a logística com o transporte ferroviário, o qual não está sendo
suficiente, no momento, para levar o milho aos agricultores nordestinos. A
presidente anunciou ainda a ampliação da linha de crédito emergencial, que será
ampliada em R$ 350 milhões, totalizando R$ 2,75 bilhões.
Produtores terão mais 10 anos para pagar dívidas -
As dívidas dos agricultores serão renegociadas, e o prazo para pagamento será
ampliado por 10 anos. O início do pagamento do montante pelos agricultores
empresariais foi postergado para 2015, e dos familiares, para 2016. O montante
dos R$ 9 bilhões também financiou a compra das 31 retroescavadeiras e 30
motoniveladoras que serão entregues a 59 prefeitos cearenses, nesta terça.
Outras unidades serão adquiridas até o fim de abril.
Dilma admite surpresa - Em discurso na abertura da
reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, no Centro de Eventos do Ceará, a
presidente Dilma Rousseff (PT) admitiu que o governo foi pego de surpresa pela
estiagem. "Ninguém previu a maior seca dos últimos 50 anos". Mesmo
assim, Dilma salientou que, até agora, não houve saques nem a população está
passando fome. E considerou que as ações estruturais desenvolvidas desde o
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicam por que a
"cara da miséria na região" não foi aprofundada pela estiagem.
Ela, contudo, admitiu que "cenas dolorosas
continuam, sem sombra de dúvida". E salientou que o desafio neste momento
é, em conjunto com as ações de emergência, enfrentar os efeitos da seca na
esfera produtiva. Dilma disse ainda que, desta vez, não houve uso de carros-pipa
de forma política, segundo ela.
Logo no início de sua fala, a presidente destacou a
parceria incondicional com os governadores do Nordeste e com a população
nordestina. E disse que não poupará esforços nem recursos para minimizar o
impacto da estiagem no semiárido. A presidente participa nesta terça-feira, 2,
de reunião com governadores do Nordeste, no centro de Eventos do Ceará. Após a
presidente, discursou o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra. A
imprensa não pôde acompanhar a fala do ministro.
Fonte: Welingtonlandim.com.br
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