Maio tem como lema o combate ao câncer de bexiga, a cor escolhida para representa-lo é a vermelha. É importante frisar que o câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e, em 2020, conforme o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ocorreram 4.595 mortes no Brasil em decorrência da comorbidade, sendo 3.097 homens e 1.498 mulheres. O principal sinal de alerta para a doença é o sangue na urina.
O diagnóstico do câncer de bexiga pode ser feito por exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e citoscopia, que é a investigação interna da bexiga por um instrumento com câmera. Durante a citoscopia podem ser retiradas células para biópsia. A probabilidade de cura dependerá do estágio do câncer e da idade e saúde geral do paciente.
O médico urologista da Urorim, Thiago Coutinho, explica que pessoas com mais de 40 anos, fumante ou com histórico de tabagismo, são os principais acometidos pela doença. “Casos essas pessoas apresentem sangramento na urina, elas devem investigar se tem a doença, além de averiguar o trato urinário superior do rim”, explica.
Thiago ainda lembra que o diagnóstico precisa ser precoce pois, com uma cirurgia simples é possível resolver o problema. As opções de tratamento vão depender do grau de evolução da doença. A cirurgia pode ser de três tipos: ressecção transuretral, quando o médico remove o tumor por via uretral, cistotectomia parcial que consiste na retirada de uma parte da bexiga, ou cistotectomia radical, com a remoção completa da bexiga e posterior construção de um novo órgão para armazenar a urina.
Outra alternativa é a radioterapia, que pode ser adotada nos tumores mais agressivos como técnica para tentar preservar a bexiga. A quimioterapia também pode ser sistêmica, ou seja, ingerida na forma de medicamentos ou injetada na veia, ou intravesical, aplicada diretamente na bexiga através de um tubo introduzido pela uretra.
Mais informações: Assessoria Commonike
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