quarta-feira, 9 de maio de 2012

WELINGTON LANDIM RECLAMA DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA MÓVEL

O deputado welington Landim (PSB) informou que após dois anos de aplicado um ajuste de conduta com as operadoras de telefonia celular para que melhorassem os serviços nada avançou.
" Ministério Público não faz nada, justiça não faz nada, por que estamos lidando com quem tem muito dinheiro, e o povo que se exploda", desabafou. Seu pronunciamento foi com base em matérias do caderno Negócios, do Diário do Nordeste, de domingo passado.

De acordo com o deputado a Anatel, só funciona para autuar rádios comunitárias. " Nada e nada é a mesma coisa. elas (as operadoras de telefonia) fazem propagandas vendendo gatos por lebre, povo impolgado e nada melhora. Já são nove milhões de telefones móveis. A decepção é grande com o Minstério Público, Decom, Procom. São pessoas simples reclamando das dificuldades e as operadoras tendo bilhões de lucros", disse o deputado.

Welington disse que "a telefonia móvel ganhou em nosso cotidiano, funcionando como mais que um complemento para "velha" telefonia fixa. Tal relevância faz com que cresçam, a cada dia, as cobranças por serviços variados e de qualidade, atingindo mais pessoas, até porque ninguém quer ficar desconectado", E concluiu afirmando que "Diante desse cenário, os principais desafios do setor de telefonia são conseguir ampliar ainda mais a gama de utilidades, obtendo um nível mais adequado de conexão, sem esquecer do futuro, que ponta, agora, para a tecnologia 4G".

O líder do bloco parlamentar PSB/PT na Assembéia Legislativa resaltou que no Ceará os celulares já superaram o número de habitantes. São 110 linhas habilitadas para cada grupo de 100 pessoas. São 9 milhões 750 linhas. Em 2006, o Ceará possuía  3 milhões e 300 mil celulares. "De lá para cá, 6,4 milhões de novos números foram habilitados, uma média de mais de um milhão por ano.
Enquanto aumentou o número de celulares, aumentou também o número de reclamações".

Ele lembrou também que a telefonia celular foi o setor que apresentou o segundo maior número de registro de reclamações nos orgãos públicos integrados ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) durante o ano passado. Com 123 mil registros, os serviços ficaram atrás somente do segmento de cartão de crédito, com 142 mil demandas.

FONTE: MISÉRIA.COM

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