O governador Camilo Santana (PT) evitou, na noite de segunda-feira (8), em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, dar apoio e sinalizou ser contrário a pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro. Para Camilo, o remedio é "pressão popular". A declaração do governador cearense vai no sentido oposto à postura do seu partido, o PT, e até de aliados como o PDT.
“Impeachment é o extremo e precisa ter motivos legais, como diz a Constituição. Daqui a dois anos e meio nós temos uma eleição. É muito ruim um impeachment para o Brasil”, defendeu o governador.
O petista fez críticas ao governo federal, mas disse que não vê as instituições democráticas no Brasil como ameaçadas, neste momento. Ele considera, entretanto, que a população precisa ficar em alerta.
Quando falou sobre a pandemia do coronavírus, Camilo Santana elevou o tom contra o que considerou como "falhas" do governo federal. Para ele, Bolsonaro "incentivou" as pessoas irem às rua e descumprirem as recomendações de saúde e de isolamento social, além de ainda inflamar ataques contra as instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.
"Precisou o STF tomar uma decisão para que estados e municípios tomassem as medidas corretas em relação à pandemia, porque faltou (coordenação da) federação. A falta da federação para enfrentar a pandemia é o maior problema que nós estamos enfrentando", disse.
Alianças
Camilo também falou sobre o cenário político nacional, mais especificamente em Fortaleza, e disse que irá continuar lutando por um diálogo entre o PT e o PDT.
"Eu sou um otimista, acredito que sempre será possível (unir PT e PDT), porque nós temos muito mais convergência do que divergência", enfatizou o governador.
Durante a entrevista, inclusive, Camilo defendeu que o PT e o PDT dialoguem sobre uma aliança em torno de uma candidatura em Fortaleza e deixou claros alguns pontos de divergência com seu partido, principalmente no que diz respeito a ter candidatura própria em todas as capitais.
Para Camilo, é um "equívoco" do ex-presidente Lula não participar e fazer críticas à frente suprapartidária que está em diálogo em "defesa da democracia".
Fonte: Diário do Nordeste
“Impeachment é o extremo e precisa ter motivos legais, como diz a Constituição. Daqui a dois anos e meio nós temos uma eleição. É muito ruim um impeachment para o Brasil”, defendeu o governador.
O petista fez críticas ao governo federal, mas disse que não vê as instituições democráticas no Brasil como ameaçadas, neste momento. Ele considera, entretanto, que a população precisa ficar em alerta.
Quando falou sobre a pandemia do coronavírus, Camilo Santana elevou o tom contra o que considerou como "falhas" do governo federal. Para ele, Bolsonaro "incentivou" as pessoas irem às rua e descumprirem as recomendações de saúde e de isolamento social, além de ainda inflamar ataques contra as instituições democráticas, como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional.
"Precisou o STF tomar uma decisão para que estados e municípios tomassem as medidas corretas em relação à pandemia, porque faltou (coordenação da) federação. A falta da federação para enfrentar a pandemia é o maior problema que nós estamos enfrentando", disse.
Alianças
Camilo também falou sobre o cenário político nacional, mais especificamente em Fortaleza, e disse que irá continuar lutando por um diálogo entre o PT e o PDT.
"Eu sou um otimista, acredito que sempre será possível (unir PT e PDT), porque nós temos muito mais convergência do que divergência", enfatizou o governador.
Durante a entrevista, inclusive, Camilo defendeu que o PT e o PDT dialoguem sobre uma aliança em torno de uma candidatura em Fortaleza e deixou claros alguns pontos de divergência com seu partido, principalmente no que diz respeito a ter candidatura própria em todas as capitais.
Para Camilo, é um "equívoco" do ex-presidente Lula não participar e fazer críticas à frente suprapartidária que está em diálogo em "defesa da democracia".
Fonte: Diário do Nordeste
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