Os descongestionantes nasais são vasoconstritores, ou seja, leva os vasos sanguíneos a se contraírem quando aplicado no nariz, levando a uma redução dos cornetos nasais, provocando assim o alívio imediato (porém temporário) da obstrução nasal. Portanto, eles não tratam as doenças que ocasionam o entupimento do nariz, mas apenas o sintoma.
Segundo o Otorrinolaringologista Dr. Emílio Salviano, o uso frequente destas medicações induz uma certa dependência, de modo que sejam necessárias doses cada vez maiores para o efeito desejado. O uso frequente e por períodos prolongados aumentam os riscos cardiovasculares, como o elevação da pressão arterial e arritmia cardíaca, além dos riscos locais no nariz, como sangramentos, perfuração de septo e piora da rinite.
“Destaca-se que a fórmula, da mesma maneira que leva a contração dos vasos do nariz, pode acontecer também a contração dos vasos do coração e da cabeça, então é uma medicação que se usada em dose muito elevada e por períodos prolongados, há riscos de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC)”, destaca Dr. Emílio.
Então, é importante que as pessoas que tenham sintomas de obstrução nasal procurem um médico especialista para identificar a verdadeira causa da obstrução e tratá-la adequadamente, indo assim á raiz do problema, evitando com isso, medidas paliativas e ineficazes, que podem gerar prejuízos à saúde do paciente.
Assessoria Commonike
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