Jeniffer se encontrava em uma das enfermarias do complexo hospitalar e, após o diagnóstico, teve que ser transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, com isso outros exames complementares tiveram que ser realizados, como o de Covid-19 e Influenza, onde ambos deram positivos, apresentando assim um quadro de Flurona. Todo o tratamento foi custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O tratamento foi realizado pela equipe médica da UTI pediátrica, com cinco sessões bem sucedidas de plasmaferese, processo extracorporal em que o sangue é retirado do paciente e separado nos seus componentes plasma e elementos celulares, devolvendo ao organismo o plasma sem as substâncias que estão causando ou dando continuidade à doença. Para isso houve o apoio muito importante do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), que deu todo o suporte necessário.
Esse foi o primeiro caso pediátrico de plasmaferese na região do Cariri. Destaca-se que após a última sessão ela recuperou praticamente todos os movimentos mais importantes para retomar sua vida normal, inclusive andando sem apoio. A paciente já teve alta e também está curada da Flurona, ao qual testou positivo.
O que é a síndrome de Guillain-Barré_
Doença autoimune grave em que o próprio sistema imunológico passa a atacar as células nervosas, levando à inflamação nos nervos e, consequentemente, fraqueza, formigamento nas pernas e nos braços, perda de sensibilidade, alterações na pressão arterial, palpitações e paralisia muscular, podendo ser fatal, já que pode interferir na capacidade de movimentação dos músculos respiratórios.
A síndrome tem progressão rápida e a maioria dos pacientes recebe alta após 4 semanas, no entanto o tempo de recuperação total pode demorar meses ou anos. A maioria dos pacientes se recupera e volta a andar após 6 meses a 1 ano de tratamento, mas existem alguns que tem maior dificuldade e que precisam de cerca de 3 anos para se recuperar.
Mais informações:Assessoria Commonike
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