A médica pediatra do Sistema Hapvida, Silvana Soares, esclarece: “O teste do olhinho é um teste de triagem neonatal feito na maternidade onde pode se levantar suspeitas de doenças como catarata congênita, glaucoma e o retinoblastoma. Mas, infelizmente no Brasil, a maioria dos casos de retinoblastoma são diagnosticados tardiamente. Devo lembrar que o teste do olhinho não substitui o acompanhamento com um oftalmologista, muitas vezes, o teste não consegue identificar lesões pequenas ou que se encontram na periferia da retina”.
O tumor pode acontecer de duas formas: hereditária - onde a criança herda a doença de algum familiar que tenha adquirido o gene do retinoblastoma; ou esporádica - onde ela sofre mutação ainda na gestação, levando ao desenvolvimento do câncer de olho. É de extrema importância que os pais busquem um médico pediatra e realizem o teste do olhinho.
Em entrevista ao G1, a jornalista Daiana Garbin, mãe de Lua (1 ano e 3 meses), relata o caso da filha: “A gente já fez quatro sessões de quimioterapia, a quimio intra-arterial, como se fosse uma cirurgia, um cateterismo. Os médicos levaram o remédio até o olhinho. Por isso que não tem tantos efeitos colaterais”.
Não sabemos quantas sessões vão ser necessárias. O tratamento é um passo por vez, mas a gente está muito confiante, tem muita fé e tem certeza total da cura da nossa filha, afirma Daiana.
O teste é rápido e indolor, basicamente, o especialista observa, através de um aparelho, uma luz projetada no olho do recém-nascido. Se a luz refletida for avermelhada (devido aos vasos sanguíneos) o bebê está saudável, se a luz for esbranquiçada o bebê possui anomalia e deverão ser realizados novos exames para o diagnóstico.
Mais informações: Assessoria ComMonike
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