quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EMPREENDE E CRIA ESTÚDIO DE DANÇA NA PANDEMIA


Em junho de 2020 a instrutora de dança, Salete Oliveira, recebeu a notícia que seria demitida da academia onde dava aulas em Juazeiro do Norte, tendo em vista que área de “aulas coletivas” foi a última a retornar às atividades nos ambientes de academia durante a liberação das restrições do governo.

Salete destaca que sempre manteve o contato com as alunas e, em setembro de 2020, com a liberação dos decretos municipais e estaduais ela começou a dar aulas de FitDance na praça do Teatro Marquise Branca. Os encontros aconteciam todas às terças e quintas a partir das 19h. No início de 2021, com o aumento dos casos de Covid-19 no estado, veio um novo decreto e as aulas em espaços públicos não poderiam mais acontecer.

Sobre empreender

A notícia soou como um baque. “Me vi sem saída pois ficaria novamente sem nenhuma renda. Foi então que comecei a oferecer os serviços de “Personal Dancer” para atendimento Home Care. Eu ia até a casa das alunas para ensina-las a dançar e os encontros poderiam acontecer entre uma e duas vezes na semana. Deu muito certo, mas faltava algo, então resolvi que com esse dinheiro iria investir e abrir meu próprio Studio para que pudesse melhor atende-las”, disse.


A professora conversou com o dono do prédio onde mora e ele cedeu um espaço de 26 m2, onde era a garagem. Seu olhar empreendedor e aguçado percebeu que ali poderia recomeçar e criar novas histórias. “Sempre tive o sonho de ter o meu próprio espaço para que pudesse dar minhas aulas de dança”, destacou.


Então no dia 09 de agosto de 2021 deu-se início as atividades com as modalidades de FitDance e RitBox. Hoje o estúdio transforma vidas através da dança, proporcionando bem-estar e elevando a auto estima. Além disso, a dança, segundo Salete, tem o poder de unir as pessoas, com isso ela se sente realizada em poder ter a dançar como sua força de trabalho.


Renata Barbosa é aluna desde o início do estúdio, ou nada, há um pouco mais de seis meses, e conta que desde criança gostava muito de dançar. “Eu tinha parada um pouco, mas me reencontrei na dança quando encontrei Salete. Quando estou lá é um momento que esqueço do mundo e estou alí para me divertir, para fazer novas amizades. É um momento de descontração e de divertimento, além de ser um esporte, que mudou muito a minha vida e o meu corpo, consequentemente melhorando a minha autoestima”, disse.

Assessoria Commonike


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