quarta-feira, 8 de junho de 2022

CEARÁ INVESTIGA NOVO CASO SUSPEITO DE VARÍOLA DOS MACACOS


O Ceará investiga um novo caso suspeito de varíola dos macacos. De acordo com a Secretaria da Saúde (Sesa), o Estado recebeu a notificação desta segunda suspeita nessa terça-feira, 7 de junho. O paciente reside no município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza.

A investigação epidemiológica aponta que o paciente não se deslocou para áreas em que foram confirmados casos. Também não houve contato com pessoas com a doença.

Segundo a pasta, o caso segue em investigação e sob vigilância. "Foram aplicadas todas as medidas recomendadas, como isolamento domiciliar, busca de contatos e coleta de material para exames laboratoriais", completa em nota.

No Brasil, mais seis casos são investigados em: São Paulo (1), Santa Catarina (1), Rio Grande do Sul (1), Mato Grosso do Sul (1) e Rondônia (2). Até o momento, o Brasil não possui qualquer caso confirmado da doença.

O que sabemos sobre a doença

 Como é transmitida?

- Principalmente por meio de grandes gotículas respiratórias. Como as gotículas não podem viajar muito, é necessário um contato pessoal prolongado;

- Fluidos corporais, contato com alguma lesão ou contato indireto com o material da lesão;

- Por meio da mordida de animais que carregam o vírus ou consumo destes.

 Como se prevenir?

- Evitando contato com pessoas com caso suspeito e objetos que essas pessoas tenha usado, bem como com animais que possam estar doentes;- Uso de máscara de proteção e o distanciamento.

 Quais os principais sintomas?

- A doença tem período de incubação pode variar de 5 a 21 dias;

- O estágio febril da doença geralmente dura de 1 a 3 dias (febre, dor de cabeça intensa, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dor muscular e falta de energia);

- O estágio de erupção cutânea, com duração de 2 a 4 semanas (lesões evoluem de máculas — lesões com base plana — para pápulas — lesões dolorosas firmes elevadas).

 Qual a gravidade da varíola dos macacos?

- Além de transmissão menor, a letalidade da varíola dos macacos também é bem menor em comparação à varíola humana. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de mortalidade da doença surgida mais recentemente é de 3% a 6%. A mortalidade da varíola humana chegava a 30%, conforme o órgão.

- Em geral, os pacientes tomam remédios apenas para tratar os sintomas como dor de cabeça e febre. Casos mais graves podem ocorrer em gestantes, idosos, crianças e pessoas que têm doenças que diminuem a imunidade.

 Existem vacinas disponíveis que protegem contra a doença?

- As vacinas contra varíola comum (humana) protegem também contra a varíola dos macacos. Com a erradicação da doença no mundo, em 1980, a vacina deixou de ser aplicada. Pessoas que foram vacinadas há mais de 40 anos contra a varíola humana ainda podem ter alguma proteção;

- Ainda não há recomendação para a vacinação em massa. E não há vacinas disponíveis no mercado neste momento. Se houver surto ou grande frequência de casos, pode ser necessário acionar a indústria para essa produção.

Fonte: O Povo

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